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sábado, 4 de agosto de 2012

Sustentabilidade ambiental

     Representantes dos municípios de Itaguaí, Mangaratiba, Angra dos Reis e Rio Claro se reuniram no dia (26), pela manhã, na Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca (SEMAAP), para discutir questões de preservação e conservação do Parque Estadual do Cunhambebe. O evento contou com três palestrantes, dentre eles, Francine Ramalho de Aguiar, engenheira ambiental e funcionária do Instituto Terra Preservação Ambiental (ITPA). O Conselho Consultivo do Parque Estadual Cunhambebe (PEC) também esteve presente, representado por empresas como a Vale, Inep, Cedae, Guardas Florestais(GPA), dentre outros.


     As reuniões que envolvem capacitação do conselho e o plano de manejo acontecem mensalmente, e desta vez, em Itaguaí. “O objetivo deste encontro é construir de forma participativa junto com o conselho todas as informações que a gente acha importante e fundamental para nos orientar na construção de zoneamento do Parque da APA”, disse Francine Ramalho. Os representantes são divididos em quatro grupos para demarcarem em mapas os pontos que considerem como potencialidades e ameaças nos municípios. “Estas pessoas estão falando pela sociedade. São representantes do poder público, sociedade civil, prefeituras municipais, dentre outras. Percebemos a vontade deles de levar informação para a população e também trazer essa demanda para cá. Vamos olhar o conteúdo do mapa que eles enxergam como oportunidades e fragilidades das regiões para que possamos orientar, num futuro planejamento de ações, que venham contribuir para o sucesso desta região”, sintetizou.
     Segundo Francine um dos projetos é gerar trabalho e renda para as pessoas que vivem no entorno do parque através das atividades turísticas da região. “Temos um curso que está acontecendo que também envolve capacitação dessas pessoas com foco no ecoturismo básico para a comunidade. A ideia é trazer a população para desenvolver atividades que venha trazer turistas para dentro da região do parque. Essas pessoas têm que olhar para o parque e ver nele essa oportunidade e não como algo que engesse a região”, avalia a coordenadora do projeto.
Acompanhe o plano de manejo da APA do Parque Estadual de Cunhambebe no município de Itaguaí: 1. Trilhas de palmiteiros e caçadores, 2. Zona pouco conhecida, 3. Ampliação do APA, 4. Area para cercamento dentro do parque, 5.  Ocupação irregular de fazendas, 6. Ocupação irregular de favelas, 7. Ocupação irregular de condomínios, 8. Sete do PEC, 9. Núcleo de apoio administrativo – incluindo a fiscalização, 10. Ponto de fiscalização, 11. Áreas de contaminação de água, 12. Contaminação de água pela pesca de lagosta e camarão utilizando veneno, 13. Expansão urbana.
Criado em 13 de junho de 2008 pelo Decreto Estadual 41.358, o Parque Estadual Cunhambebe tem 38 mil hectares, abrange parte dos municípios de Mangaratiba, Angra dos Reis, Rio Claro e Itaguaí e recebeu este nome em homenagem ao cacique tupinambá Cunhambebe, líder da Confederação dos Tamoios formada por volta de 1560. A nova unidade protegerá uma região de vegetação nativa, formando um contínuo florestal com o Parque Nacional da Serra da Bocaina e a Terra Indígena de Bracuhy, o que assegura a preservação de espécies animais e vegetais ameaçadas com a fragmentação dos remanescentes da Mata Atlântica. Do total da área prevista do Parque, 95% são compostas por florestas bem conservadas. O Parque também vai preservar importantes fontes de abastecimento de água para a população do sul do estado, como a Bacia da Represa de Ribeirão das Lajes.


Fonte: Jornal Atual

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